Não me lembro de um post onde tivesse tão pouca necessidade de escrever. E nem vou pelo lugar comum que as imagens valem mil palavras.
Visitar o Chateau Cheval Blanc, um dos bastiões do exclusivo e restrito mundo dos grandes vinhos de Bordéus, é um momento que não necessita de palavras, tudo anda à volta de sentimentos. A emoção de pisar um chão lendário, que desde 1834 oferece ao mundo a arte de cruzar a Merlot com a Cabernet Franc. O terroir único da terra que une Saint Emilion a Pomerol e que em 1954 obtém a classificação de Premier Grand Cru CLassé «A», o estatuto maior nos vinhos de Bordéus. Entrar naquela adega faz-nos suspirar quando pensamos nas colheitas míticas que por ali passaram. Harmonia e equilíbrio são as palavras mais ouvidas quando se referem aos seus vinhos, que hoje atingem valores exorbitantes, reforçando a sua aura de misticismo e exclusividade em todo o mundo. Como os próprios dizem, “Cheval Blanc é um parêntese encantado nesta terra de harmonia”.
Pelo momento mágico que foi vivido naquela manhã de Março resta-me agradecer à Peggy Garcia, a relações públicas de Cheval Blanc, que nos recebeu com uma alegria contagiante e, claro, aos meus companheiros de viagem por esta inesquecível winetrip.
P.S. – Ah, o vinho, quase me esquecia. Era o Cheval Blanc de 2006 e estava muito bom.
Chateau Cheval Blanc Saint-Émilion 33330, Bordéus, França