Cá em casa estamos rendidos aos azeites do Esporão. Não serão os azeites mais baratos para utilizar no dia-a-dia, dizem vocês e eu concordo, mas se tiverem uma gama mais baixa para cozinhar no quotidiano podem perfeitamente guardar estas maravilhas para usar nos temperos e comer a frio.
O azeite que me despertou para o que o Esporão anda a fazer actualmente a este nível foi este maravilhoso “Olival dos Arrifes”. Proveniente do olival certificado para produção biológica que a Herdade do Esporão detém na sua propriedade, é produzido a partir de um lote das variedades de azeitona Cobrançosa e Arbequina, dando origem a um azeite de grande qualidade, com um aroma levemente frutado e um sabor caracterizado por um final de boca ligeiramente picante. Experimentem regar um bom tomate cru (na época, obviamente) com este azeite e salpicar com flor-de-sal para perceberem mais facilmente o que quero dizer.
Há muito que os procedimentos ambientais são uma bandeira da Herdade do Esporão, tendo já certificado para agricultura biológica mais de uma centena de hectares de vinha e olival e arrecadando vários prémios como reconhecimento dessas práticas. Um dos mais importantes foi conseguido com este azeite quando venceu um importante concurso internacional na classe de melhor azeite biológico do hemisfério norte.
O mais chato neste “Arrifes” é que não é muito fácil encontrar. Mas como quem não tem cão caça com gato, em alternativa, tenho comprado este Selecção, que apesar da qualidade ser um pouco inferior, por menos de 6€ no Jumbo (garrafa de 500ml) continua a ser uma opção de muito boa qualidade.
Se ainda são daqueles que acham mal empregue dar este dinheiro por uma garrafa de azeite experimentem que vão mudar de opinião.
Nota: A ver se consigo, a partir de agora, trazer com mais frequência algumas sugestões de azeites e vinagres que tenho consumido. Neste momento ando à volta de um azeite de Trás-os-Montes também ele de excelente qualidade e que merece ser divulgado
