Os 10 Melhores Tintos do Dão em 2016

Chegou a hora dos tintos. Depois de conhecida a lista dos 10 Melhores Brancos do Dão em 2016 faltava conhecer os tintos favoritos do conjunto de convidados que tiveram a simpatia de aceitar este meu desafio. O exercício foi em tudo semelhante e os resultados aí estão.

A elegância e a capacidade de envelhecimento são duas das principais características dos vinhos tintos do Dão e penso que esta lista, com um conjunto de vinhos impressionante, expressa-o da melhor forma. Ao contrário do habitual, por manifesta falta de tempo e para não estar a adiar mais a publicação destes resultados, os usuais comentários ao produtor e ao vinho saem resumidos no parágrafo final.

1 – António Madeira Tinto 2012

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Foto roubada ao Pingas no Copo

2 – Quinta da Alameda Reserva Especial Tinto 2012

3 – Quinta da Pellada Carrocel Late Release Tinto 2011

4 – Casa da Passarella Villa Oliveira Tinto 2011

5 – Pape Tinto 2011

6 – Casa da Passarella O Fugitivo Vinhas Centenárias 2012

7 – Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador Tinto 2009

8 – Quinta da Vegia Superior 2007

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9 – Quinta da Pellada Tinto 2012

10 – Vinha Paz Reserva Tinto 2013
Quinta Fata TN 2010 Talhão do Alto
Quinta de Lemos Dona Georgina Tinto 2010
Quinta dos Roques Garrafeira Tinto 2008
Fonte de Gonçalvinho Inconnu Reserva Tinto 2010
Ribeiro Santo ET 2012

Penso que não exagero se disser que desta é que ninguém estava à espera. Eu não estava, confesso. Não por não reconhecer qualidade suficiente aos vinhos produzidos por António Madeira no Dão (sou inclusive um adepto confesso) mas porque não esperava que um projecto tão jovem pudesse chegar tão cedo ao Olimpo. Uma votação massiva, a deixar a concorrência a alguma distância e a valer o título de melhor tinto do Dão em 2016.

Na segunda posição também uma meia surpresa, com o recente Quinta da Alameda de Santar a destacar-se dos demais e a deixar as melhores perspectivas para os próximos vinhos deste projecto de Carlos Lucas. Álvaro de Castro é hoje uma das maiores referências nacionais no que toca à produção de vinhos de mesa tranquilos e é com naturalidade que coloca nada mais nada menos que três dos seus vinhos nesta lista. A Casa da Passarella, com dois vinhos nos melhores dez, volta a afirmar-se como um dos mais consistentes projectos do Dão actual. Depois de ter ficado à porta da lista dos dez melhores brancos, o Paço dos Cunhas de Santar coloca o Vinha do Contador na sétima posição. A autenticidade da Quinta da Vegia não foi esquecida e mereceu a oitava posição da lista. E para fechar a mesma um conjunto de vinhos que terminaram ex aequo, onde podemos encontrar uma combinação de tintos mais clássicos com outros que nos mostram um Dão mais moderno e acessível.

Resta-me agradecer a simpatia de todos que aceitaram com as suas escolhas ajudar-me neste exercício. Espero, acima de tudo, que esta lista contribua para mais pessoas descobrirem a excelência dos grandes vinhos do Dão e que possa humildemente servir para trazer novos consumidores para a região.

Nota: Para os mais curiosos, uma pequena nota que ajuda a perceber como foi elaborada esta lista. Cada pessoa era convidada a escolher três vinhos da sua preferência, tendo como referência os grandes tintos da região. O pedido era que o foco incidisse sobre as colheitas mais recentes e a ideia foi conseguida como se pode comprovar pelos resultados. À semelhança do que aconteceu com os brancos, em breve publicarei as pontuações de todos os vinhos. 

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