Curioso o facto desta exposição já ter corrido meio Portugal, pelo caminho esteve-me à porta de casa, e acabei por conhecê-la agora em passagem pela Invicta, onde está patente no mui nobre Palácio da Bolsa.
Ainda há uns meses falava aqui sobre a importância que o design assumiu no mundo do vinho, e nomeadamente na sua forma de comunicação, e deparo-me agora com uma exposição onde se mostra que há um século atrás (mais coisa, menos coisa) já se dava enorme importância à forma de comunicar o vinho (do porto) para o exterior.
Nesse contexto, achei de grande interesse cultural e histórico esta reunião de cartazes e rótulos, reunidos através das empresas produtoras, mas também do espólio de coleccionadores privados, alguns deles transformados hoje em dia em autênticos objectos de culto.
As visitas à exposição podem ser guiadas (solicitadas na loja do Palácio da Bolsa), onde melhor se percebe a forma de como se pretendia comunicar e promover o vinho do porto naquela época. Numa primeira fase, apostando numa estratégia que passava por enaltecer as suas capacidades nutricionais e medicinais, para depois, já na sua fase de afirmação e reconhecimento mundial, centrando a divulgação da marca vinho do porto na excelência dos vinhos e nas características do terroir.
A exposição pode ser vista até ao dia 17 deste mês de Julho, nos Claustros do Palácio da Bolsa, e a entrada é livre.
