Duas publicações seguidas de vinhos da Bairrada, duas publicações seguidas de brancos do produtor Carlos Campolargo. Pura coincidência. Foram comprados em locais diferentes, em momentos diferentes e, só por mero acaso, bebidos quase em simultâneo.
Se já gostava dos Arinto Barrica, ainda gostei mais deste Bical de Sempre.
Mas existe um fio condutor em ambos. Puros na fruta, cítricos, cristalinos, com uma frescura e elegância de destacar. Este Bical no entanto consegue mais sabor, mais textura, mais profundidade. O álcool volta a não chegar aos 12º, o que acaba por comprometer um pouco a persistência em boca, mas ainda assim consegue uma excelente presença. Acima de tudo são vinhos originais e distintos, com uma fineza e elegância que nos encanta. Custa cerca de 8€ em garrafeiras e pode ser uma excelente opção para os acepipes entradeiros desta quadra festiva que se aproxima.