O título deste post devia ser “Um pesadelo chamado Street Food European Festival” mas quero acreditar que as falhas graves que se verificaram nas primeiras horas do evento irão ser corrigidas e que até Domingo 12, dia em que termina o festival, ainda vai ser possível passar bons momentos a desfrutar do mesmo.
É que no sábado à hora de almoço isso foi impossível. Durante as 3 horas que estive no recinto passei cerca de 1:45 em filas, seja para comprar os Streets, a moeda em vigor no festival, seja para comprar a comida. A agravar o facto dos pontos de venda dos Streets estarem mal assinalados (mais tarde descobri um escondido numa banca de cervejas), a organização deixou terminar os mesmos o que fez com que houvesse a necessidade de parar a venda para ir aos expositores recolhe-los. As pessoas que estavam no recinto não eram assim tantas que justificasse tal situação, imagino o que seria se não fosse o fim-de-semana de Páscoa e se não estivesse um belo dia de praia.
Da mesma forma que os próprios expositores também ogranizaram mal a sua presença, pois após o pesadelo para conseguir os Streets, algo que não chegou a acontecer porque a organização a partir do momento que percebeu que não conseguia resolver o problema deixou cair este formato e passou a poder pagar-se em dinheiro, a grande maioria deixou terminar a comida. Sim, ao fim de três horas de evento 80% dos expositores que serviam pratos confeccionados estavam a rejeitar clientes porque tinham deixado acabar os produtos.
Resumindo e concluindo, durante as tres horas que estive no recinto consegui provar dois pratos. Uma (muito boa) salada com pakoras de farinha de grão, dos vegetarianos Fresh Rootz, que vieram de Coventry, na Inglaterra e os Gnocco Fritos, uma espécie de focaccias servidas com salame ou mortadela, que chegaram de Roma pela mão dos italianos Mozao. Fiquei com pena de não ter conseguido provar o hambúrguer de caranguejo dos ingleses The Crabbie Shack mas já não tive coragem para mais filas. Talvez na próxima visita.
Deixo o benefício da dúvida para o resto do festival. Se a organização conseguir, juntamente com os expositores participantes, optimizar os processos que falharam ainda há esperança para os dias que faltam. Conto regressar esta semana e encontrar mais comida e menos filas. Entretanto passem por lá e confiram por vocês próprios, nem que seja para os pakoras dos Fresh Rootz.