Há restaurantes, que por diversas razões, não vamos com frequência. Ou porque são longe, ou porque ficam fora-de-mão, ou até pelo preço que praticam. Este DOC, estava no topo dessa minha lista. Mas a curiosidade de lá ir era muita e já vinha de há muito tempo.
Assim, sabendo que ia ao Douro, não podia deixar escapar esta oportunidade, e em excelente hora.
Mesmo sabendo que o restaurante estava à beira-rio e tinha vistas bonitas, consegui surpreender-me com a beleza e tranquilidade da paisagem. O dia cinzento também ajudava à melancolia do cenário. Bom cartão de visita.
Lá dentro, a decoração moderna é complementada pela fantástica vista do Douro que entra pelos janelões. Ao fundo da sala, uma televisão transmite em directo a acção na cozinha. Muito engraçado e original.
O serviço foi muito eficaz e profissional, em especial o Vítor Barbedo, pela simpatia e pelas sugestões nos vinhos, que casaram muito bem.
A sala estava totalmente cheia (um almoço, durante a semana), com muitos turistas, alguns empresários e alguns queques da região. O Chefe Rui Paula, não estava no restaurante, “andava para o Porto” a preparar o Essência do Gourmet e provavelmente, a olear a máquina do novo DOP. Esta, pelo que pude ver, já não precisa.
A carta de vinhos é muito boa. Bem construída, por regiões, tudo datado, onde se destaca a região do Douro com muitas e boas referências. A carta de vinho a copo também é muito boa, ao ponto de me convencer imediatamente. Bebeu-se primeiro, Ázeo 2009 (6€), depois Quinta da Casa Amarela Reserva 2007 (8€) e para terminar, Grandjó Late Harvest 2005 (9€).
O serviço de vinhos foi irrepreensível, tanto nos copos, como nas temperaturas. Impecável. Os preços são correctos, salvo algumas excepções, como a do late harvest, por exemplo.
Em síntese, uma excelente refeição, o Chefe Rui Paula está de parabéns pela sua cozinha tradicional, revisitada por muita criatividade, a colocar o DOC na minha “Champions League” nacional.
DOC (Folgosa do Douro – Armamar)
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