Couvert. Pão, Manteiga e Azeite. Entre o pão, havia uma broa deliciosa.
Entradas. Empada de restos de caça. Muito boa…
…e Atum Braseado. Talvez o melhor prato da noite. O atum tostado por fora e quase cru por dentro, muito fresco, cheio de sabor, a combinar na perfeição com os legumes e o molho. As esferas de sagu e as raspas de malagueta deram cor e modernidade ao prato. Excelente!
Carré de Porco com Batata Milfontes. Carne tenra, no ponto, muito saborosa. O naco de carne era imenso, uma porção invulgar neste tipo de refeição.
Tábua de Legumes Grelhados (opção vegetariana). Não provei, mas ouvi maravilhas.
Sobremesas. Não me alongo muito, porque já não me lembro bem o que eram. Mas a primeira lembro-me que levava ananás, era fresca e estava muito boa.
À boleia do Restaurant Week estive no novo espaço do Chefe Ljubomir Stanisic ali no Largo da Trindade. Chama-se Bistro 100 Maneiras (não confundir com Bistrô) e pretende ser um parente mais descontraído e acessível, com uma cozinha mais tradicional, do que o original 100 Maneiras, que continua em alta na Rua do Teixeira, bem no coração do Bairro Alto.
Foi um jantar tardio de sexta-feira, que a gestão de reservas do restaurante -e depois o transito caótico- assim o obrigaram. Mas apesar do adiantado da hora, eram ainda muitas as pessoas que se preparavam para jantar, o espaço estava totalmente cheio, o bar que serve de hall estava também ele cheio e a atmosfera era de festa, como se de uma inauguração se tratasse. Muita gente jovem, urbana, tudo muito cool, muito modernaço.
Passemos ao interior.
No espaço do velho Bachus, que ainda tentou ser um novo Bachus, mas que não resistiu à mudança dos tempos, encontramos uma decoração em tons de brancos e pretos, onde sobressai a garrafeira em vidro e um enorme balcão em branco e dourado com ar kitch, herança adaptada do antigo espaço. Nas duas salas de restauração, para fumadores em baixo, e não fumadores em cima, as bonitas mesas e cadeiras compõem a decoração, criando um espaço confortável.
Nos vinhos, a carta era extremamente curta, certamente que será completada aquando da abertura efectiva do restaurante. Os copos eram bons, as temperaturas também, o serviço nem tanto. Bebeu-se a copo, Sexy Rosé 2009 e Fita Preta Tinto 2008.
Em resumo: Uma refeição de bom nível para o RW, onde as entradas foram a melhor parte. Fica a grande curiosidade de voltar com o barco em velocidade de cruzeiro, para provar os “petiscos” da carta. Já ouvi falar em coisas maravilhosas como túbaros e afins. O serviço mostrou-se ainda algo perro, mas nada de anormal numa situação de soft-opening. Este Bistro 100 Maneiras promete, tem uma localização excelente e um conceito com tudo para dar certo. Ainda tem o privilégio de estar aberto até às 02:00.