Volta ao Mundo

“Quando uma volta ao Mundo demora 19 meses, atravessa 38 países, navega 8 mares e 3 oceanos, percorre 106.000 Quilómetros e é sentida como o ponto mais alto e espiritual de uma vida, o que assusta não é a viagem, é o regresso. O que se segue depois? Eis a resposta em 160 páginas. Segue-se o álbum das recordações. Segue-se um livro com centenas de fotografias magnificas e dezenas de “souvenirs” do mundo real, complementado por notas e textos inéditos do autor. Gonçalo Cadilhe apresenta nesta obra os melhores momentos de “à volta do mundo por terra e mar”, o périplo que os leitores do Expresso foram acompanhando ao longo de 85 edições da Única. Para que a viagem perdure.
Para terem uma ideia do espírito deste aventureiro, fica um trecho de uma entrevista que deu ao Blog “À volta das letras” recentemente:
“AVL – O Gonçalo, nas suas viagens gosta do contacto com as gentes locais. Chega a referir hábitos e costumes, mas são poucas as alusões à gastronomia. Por algum motivo especial?

GC – Parte da minha vida tem sido passada em contacto com alguma da melhor restauração italiana, não só por questões profissionais (colaboração em revistas do género) mas por questões pessoais: sou filho”adoptivo” de uma família de grandes cozinheiros italianos habituei-me a ver a gastronomia por um prisma muito exigente. A maior parte das coisas que eu como pelo mundo fora não tem nada que me seduza ou deixe curioso. Não estou a denegrir o valor das cozinhas regionais, apenas não tenho posses nem oportunidades para as conhecer. Que interesse tem falar do prato do dia que comi no apeadeiro de autocarros de uma aldeia esquecida da Indonésia…Certamente há restaurantes e hotéis em Jacarta que propõem experiências gastronómicas fantásticas, mas eu, com o meu orçamento diário de mochileiro, não tenho a possibilidade de os frequentar.”
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