A provar Vinhos do Alentejo em Lisboa 2011.

Gostei deste Palpite Branco

De há uns tempos a esta parte, tem sido grande a busca pelo “grande” Antão Vaz. Ainda não é este. Muito distante do 2008 (o 2009 não provei).

Se tivesse de eleger um tinto de todos os que provei, provavelmente votaria neste Outeiro. Gostei muito.

Outro belo tinto. Para guardar, que ainda se mostra verdote.

Uma panorâmica do ambiente bem disposto na sexta.feira.

Que surpresa este branco do Paulo Laureano. Diferente de tudo o que provei. Às escuras, pela mineralidade e pela frescura,  nunca diria que vinha do Alentejo. #vinhodanoite

Outra boa surpresa, esta mais pela curiosidade. BIB de luxo.

Foi uma das últimas provas da noite, com a boca já muito cansada (boa desculpa), mesmo assim impressionou. Um clássico.

Os Vinhos do Alentejo em Lisboa, voltaram no fim de semana passado a Lisboa, para dar a conhecer aos consumidores lisboetas o melhor que se faz por aquelas bandas. A organização apelidou-a da maior prova de vinhos alentejanos, mas parece-me a mim, que o Encontro com o Vinho na Junqueira reúne mais produtores alentejanos que esta prova, mas… só me parece.

Marketismos à parte. Este ano o evento mudou de poiso, para uma tenda enorme nas traseiras do CCB, em detrimento do espaço anterior, um pavilhão industrial na LX Factory. Positiva esta mudança. Espaço mais amplo, ambiente mais clean, melhores condições gerais. À entrada era necessário adquirir um copo para a prova, que custava 3€. É lógico que um evento destes tem custos que devam ser suportados, e 3€ até é um valor justíssimo, só não percebo a insistência da organização em apregoar o evento como de entrada livre e depois cobrarem três euros por aquela vergonha de copo. Porque não assumir de uma vez por todas um custo de entrada, as pessoas vão na mesma, com uma diferença, não se sentem enganadas.
Tirando este reparo menos feliz, o evento na sexta-feira, e só lá estive na sexta-feira, correu muito bem. O espaço esteve bem composto, mas sem gente em demasia, era possível provar descontraidamente, sem empurrões. Trocar impressões tranquilamente com os produtores, ou com quem os representava, pelo menos aqueles que tinham interesse nisso, porque vi lá muito expositor desligado do assunto. Tudo num ambiente muito bem disposto, com muita gente jovem, e muitas senhoras, como já vem sendo hábito nestes eventos de há uns tempos para cá. Ainda por lá encontrei velhos colegas que nem os sabia apreciadores, e conheci pessoalmente amigos twitteiros.
No geral, a organização está de parabéns, sem ser perfeito, o evento esteve a um nível superior ao do ano passado.
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