Happy h’OUR – Novidades PNC

Os vinhos h'OUR do produtor duriense Parceiros na Criação apresentaram-se em Lisboa, no terraço do bonito Palácio do Torel.

Esta é uma época muito activa no que toca a apresentações vínicas. São muitos os produtores que optam por este momento para dar a conhecer as novidades do seu portefólio, muitas delas com o Verão no horizonte, momento em que o consumo de brancos e rosés dispara. Desta feita foi a vez do projecto duriense Parceiros na Criação (PNC) que trouxe a Lisboa as novas colheitas dos seus vinhos h’OUR e uma novidade absoluta, o seu primeiro vinho rosé.

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Joana Pratas é uma figura muito conhecida no mundo do vinho, essencialmente pelo trabalho de comunicação que desenvolve para várias marcas e eventos do sector. Aqui, toma o lugar de produtora, ao lado seu marido João Nápoles, que assume o papel principal deste projecto na quinta familiar que possuem em Tabuaço, no Cima Corgo.

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O palco desta apresentação foi o terraço do bonito Palácio do Torel, que aos poucos vai desvendando à cidade a beleza do seu palacete de duzentos anos e uma das melhores vistas sobre a Baixa de Lisboa e o rio. Outra das atracções deste hotel de charme é o restaurante Cave 23, onde a jovem e promissora chef Ana Moura desenvolve o seu trabalho que tem sido alvo das melhores críticas.

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Estiveram à prova três vinhos e um azeite, este último também de produção própria.

O h’OUR Branco 2015 (7,50€) é um lote de Vinhas Velhas e Rabigato, tendo o último assumido nesta colheita o lugar do Gouveio. Mas este Rabigato tem uma história curiosa. É proveniente da Vinha da Teresinha, uma vinha nova que João Nápoles plantou em 2013 e que foi baptizada com o nome da filha do casal nascida nesse ano. A verdade é que o vinho está mais afinado, fresco, com uma acidez bem colocada e bastante gastronómico. Deve melhorar com o tempo em garrafa. Na minha opinião deu um grande passo em frente e foi o preferido da sessão.

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O h’OUR Rosé 2015 (6€) não estava nos planos a curto prazo do produtor, mas um pedido do distribuidor algarvio despoletou todo o processo. Vinhas velhas e Touriga Nacional em partes iguais. Aromático, com fruta vermelha e algum rebuçado, mas com uma boca mais seca que o nariz faria prever. Tem um estilo acessível, adequado à descontracção da estação, mas também pode ser interessante à mesa no cruzamento com alguma gastronomia. Para primeiro vinho não está mal.

O h’OUR Tinto 2012 (10€) é maioritariamente de vinhas velhas, temperadas com um pouco de Touriga Nacional e Sousão. O estilo mantém-se moderno, com alguma concentração e abundante fruta bem madura. Nota-se um melhor trabalho com a madeira, menos afoita e melhor integrada no conjunto. Os taninos são redondos, a boca é macia e com acidez equilibrada, o final é guloso e de boa persistência.

O h’OUR Touriga Nacional 2012 já esgotou e por isso não esteve em prova. Aguarda-se o lançamento de nova colheita, que pode surgir com outra marca

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A acompanhar a prova esteve o Azeite h’OUR (7,50€) e os patês da Patê+, uma jovem empresa alentejana que se dedica à produção artesanal de patês de origem vegetal e animal.

Estão de parabéns os Parceiros na Criação. O projecto segue cada vez mais sólido e com os vinhos a surgirem mais afinados, provavelmente fruto de um melhor conhecimento e desempenho das vinhas, mas também do trabalho na adega, principalmente com as barricas. Os indicadores para o futuro são os melhores, ficamos então a aguardar pela nova colheita do topo de gama de Touriga Nacional.

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