Feira do Livro

“Todos os povos, inclusivamente aqueles que por razões religiosas o proíbem, conhecem as propriedades medicinais do álcool… os chineses malaios imigrantes bebiam sangue de cobra cascavel. Faziam-lhe um corte na cauda e, enquanto um segurava o animal pela cabeça e o apertava para o esvaziar, outro deitava-se no chão e chupava o sangue entre goles de úisque. Um coktail muito afrodisíaco, para quem gostar do exótico.”

“Não existe nada parecido com o sabor de fugu cru no mundo, Daniel. E o prazer de comer o fugu é triplicado pelo risco da morte. A perspectiva de morrer a qualquer momento, em segundos, produz uma reação química que realça o sabor do fugu. Você pode comer o fugu normalmente, no Japão, preparado por mestres especializados, com um risco mínimo. Mas só em Kushimoto, uma vez por ano, come o fugu com uma real possibilidade de não sobreviver ao primeiro pedaço. Não existe outra experiência gastronómica igual. Por isso a sociedade é secreta…”
A Feira está cada vez mais pequena, menos bancas, menos livros. No entanto, as roulotes de farturas (de visita obrigatória) e afins são cada vez mais. Da minha primeira visita (normalmente faço duas) trouxe estes dois livros, o primeiro já conhecia e andava a namorar, o segundo tem sido uma agradável surpresa.
A happy hour do nosso contentamento continua. De segunda a quinta, das 22:00 às 23:00, quem não gosta da confusão dos fins de semana, tem aqui a possibilidade de comprar os livros ainda mais baratos. A organização anuncia um novo formato para a próxima edição, a ver vamos o que aí vem…
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